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Educação no Brasil: qual é o futuro para os profissionais da área?

A gente sabe o quanto a educação no Brasil sempre foi desafiadora em diversos aspectos — financeiro, social, estrutural, cultural e pedagógico, por exemplo. Para se ter uma ideia, de acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa)*, o país ocupa uma das últimas posições no ranking de 79 nações nos quesitos leitura, matemática e ciência.

O cenário, como notamos, é muito preocupante, mas ninguém esperava pelo agravante da crise sem precedentes ocasionada pela pandemia do novo coronavírus. Com ela, por mais que a transformação digital tenha se acelerado em âmbito mundial, as vagas na área da educação sofreram um forte impacto.

Segundo a Unesco**, a quarentena deixou sem aulas presenciais 1,5 bilhão de alunos***. Logo no início das medidas de contenção do vírus, as instituições de ensino fecharam as portas totalmente em 85 países e parcialmente em 100 nações. E os impactos foram visíveis até mesmo no quesito emprego em educação, já que, sem atividades, muitos profissionais perderam suas rendas.

Apesar de tudo, não podemos nos dar por derrotados. A sociedade tenta se reerguer e retomar a vida da forma que é possível, dentro do “novo normal”. Por isso, resolvemos falar do assunto com seriedade e apresentar não só informações sobre o contexto atual, mas propor alternativas, como a Consultoria de Educação. Confira a seguir mais sobre o tema!

Quais foram os impactos da pandemia no setor de educação?

Uma das saídas encontradas pelas autoridades mundiais na tentativa de desacelerar a contaminação da Covid-19 foi o fechamento de vários setores, desde o comércio até escolas e faculdades. Acontece que, aqui no Brasil, as instituições de ensino ficaram fechadas por muito mais tempo que em outros países, como mostra um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A ação, que se demonstrou eficaz de algum modo, por outro lado só intensificou os desafios já enfrentados pela educação no Brasil. Vamos falar sobre eles daqui a pouco, mas o que podemos visualizar até agora são impactos que extrapolam o pedagógico e afetam o lado econômico das instituições de ensino e dos profissionais — principalmente aqueles que atuavam nos setores administrativos e de suporte educacional.

No meio do ano de 2020, várias escolas já haviam fechado as portas, como é o caso das escolas infantis da rede privada. Com a evasão de alunos, sobretudo por conta de problemas de inadimplência e cancelamento de contrato, outros centros educacionais e faculdades particulares estão enfrentando o mesmo impasse.

Afinal, sem estudantes e receita, como essas instituições podem manter o quadro de colaboradores e empreender na área da educação? Essa é uma das várias realidades no mercado de trabalho e o desemprego é, também, parte dessa crise educacional. Por isso, temos visto tantas pessoas se reinventando e buscando formas diferentes de renda.

Muitos profissionais da área estão investindo no meio online para trabalhar em casa, de maneira remota e com ajuda da tecnologia. Como já são imersos no mercado da educação de alguma forma, com técnicas de vendas aplicadas no setor eles estão reencontrando seu espaço, seja com soluções alternativas de ensino, seja com consultoria, por exemplo.

Quais são os atuais desafios neste setor?

O mercado educacional está desaquecido por conta da pandemia, e tanto a rede pública quanto a privada ainda estudam formas de retomar o ensino com o mínimo de prejuízos. Sabemos o quanto a situação é delicada, pois os desafios vão além da sala de aula. A seguir, pontuamos o que mais preocupa a educação no Brasil neste panorama de Covid-19. Veja só!

Desafios socioeconômicos

A quarentena acentuou toda a desigualdade presente entre as camadas da sociedade brasileira. Quando pensamos na parte pedagógica, por exemplo, vemos o quanto as escolas privadas estavam à frente da rede pública em termos de capacidade tecnológica e metodológica para manter, dentro do possível, as atividades por meio do ensino remoto.

Do outro lado, os estudantes da rede particular eram os que tinham recursos em casa para usufruir do ensino a distância. Dispositivos móveis, computador e conexão com a internet são elementos que, infelizmente, ainda não fazem parte de 100% da população brasileira! O Anuário Brasileiro da Educação Básica 2020, feito pelo movimento Todos Pela Educação aponta que:

  • 99% das residências de classe A têm acesso à internet;
  • apenas 40% dos domicílios das classes D e E contam com essa ferramenta.

Uma das alternativas foi utilizar outras mídias na transmissão do conhecimento, como o rádio e a televisão, presentes em 92% dos lares brasileiros das classes socioeconômicas mais baixas.

Desafios financeiros

O anuário citado também nos mostra que a evasão escolar é uma realidade no país –– e isso tem uma relação muito próxima com falta de estabilidade financeira. Muita gente para de estudar porque precisa trabalhar, por exemplo. Os dados recentes do documento apontam o quanto a desigualdade econômica afasta as crianças e adolescentes das escolas: 88.631 mil entre 6 e 14 anos de idade não estão matriculados em nenhuma rede de ensino.

O número é assustador principalmente quando consideramos os jovens entre 15 e 17 anos, que deveriam cursar o ensino médio, mas estão fora da sala de aula — são mais de 670 mil que interromperam os estudos e ficaram distantes da possibilidade de fazer uma faculdade no futuro e seguir uma carreira promissora no mercado.

Aliás, quando o assunto é ensino superior, algumas pessoas que conquistaram sua vaga na graduação se viram, durante a pandemia, incapazes de continuar a bancar as mensalidades de uma faculdade particular, por exemplo. A taxa de desemprego, segundo o IBGE, foi de 11,8% para o 2º trimestre de 2020, o que equivale a 12,8 milhões de pessoas sem ocupação formal.

Desafios estruturais

Um dos maiores problemas da educação no Brasil é a falta de investimento na área. O anuário mencionado nos tópicos anteriores ressalta que o gasto público com um estudante brasileiro é menos da metade do que outros países investem no ensino básico, por exemplo.

Quando se trata de escola pública, os impasses vão desde a estrutura física precária até a formação de corpo docente e a falta de ferramentas tecnológicas mínimas para um processo pedagógico atual e de qualidade. O problema é que tudo isso reflete lá no ensino superior, pois nem todo mundo adquire a condição básica para passar no vestibular e ingressar na faculdade.

Sem o mínimo e com a queda nas arrecadações tributárias, os Estados tiveram que realizar diversos gastos imprevistos na pandemia. A migração, quando possível, das aulas presenciais para atividades remotas demandaram uma reorganização não só pedagógica como orçamentária. E ainda assim muitos estudantes não tiveram acesso a nenhuma alternativa de ensino durante os meses de quarentena — acentuando as desigualdades.

Desafios sanitários

Apesar do conhecimento científico, das boas práticas compartilhadas e de evidências da dimensão do problema, a pandemia ainda é um desafio social e atinge em cheio a educação no Brasil. Isso porque, apesar de todas as medidas de proteção, desconhecemos a cura para a doença. Logo, a crise sanitária permanece, sobretudo com o relaxamento da população nos cuidados de prevenção contra a Covid-19.

A retomada às aulas deve ser gradual, de modo que a saúde de todos os alunos e profissionais esteja o mais protegida possível. Alguns Estados estão adotando o revezamento — enquanto uma parte da turma participa das aulas presenciais, o restante desenvolve atividades em casa. Assim, há uma aglomeração menor nos espaços escolares, que às vezes são superlotados, como na rede pública. Mas todo o processo ainda é incerto e dependerá da colaboração de todos.

Como os profissionais de educação podem superar este momento de crise?

Apesar de todos os desafios apontados e do panorama atual, a educação no Brasil tem saídas. Afinal, os brasileiros são conhecidos pela sua resiliência e criatividade ao lidar com momentos de crise, não é mesmo?

A pandemia não poupou nada nem ninguém — instituições públicas e privadas foram afetadas, de um modo ou de outro, e as diferentes regiões do país estão se virando como podem. A crise, aliás, é global, e por mais que tenha acelerado tendências e transformações, as oportunidades estão disponíveis a quem tem a visão alinhada a elas.

Para superar um momento como este e garantir a volta ao mercado de trabalho na área da educação, muitos profissionais estão adotando medidas que favorecem essa reinserção da melhor forma. Em alguns casos, eles até se reinventam e descobrem novas habilidades e competências. Nesse sentido, temos algumas recomendações, veja a seguir!

Cuidados com a saúde mental

O isolamento, as incertezas, a pressão e o medo causados pela pandemia afetaram a saúde mental de muita gente. Quem foi demitido ou ficou sem renda de alguma forma, principalmente, teve de lidar com uma situação de alto estresse.

Os fatores psicossociais ainda afetam o sistema imunológico e enfraquecem a defesa do organismo em relação ao coronavírus e outras doenças. Então, por mais que o momento seja de apreensão e descontrole, é fundamental dar a atenção que o seu emocional merece.

Esse lado é muito negligenciado e esse erro compromete seriamente as demais áreas da vida — incluindo a profissional. Portanto, para superar a crise e dar a volta por cima, o primeiro passo é cuidar da saúde, sobretudo a mental.

Técnicas de relaxamento, meditação e a adoção de hábitos saudáveis colabora bastante, mas se sentir que não dá conta por si só, vale a pena buscar ajuda especializada. Tanto a rede particular quanto o sistema público de saúde oferecem bons serviços de psicoterapia, até mesmo online, por meio da telemedicina. Enquanto isso, busque:

  • dosar o consumo de informação e de redes sociais;
  • estabelecer uma rotina a ser seguida, mesmo que em casa;
  • manter proximidade com amigos e familiares que fazem bem;
  • descobrir ou recomeçar um hobby que sirva de distração;
  • praticar alguma atividade física e alongamentos diários.

Capacitação para domínio das novas tecnologias

Se a cabeça está tranquila, é possível focar ações que podem ajudar na recolocação profissional, não é mesmo? Então, o próximo passo é aproveitar o momento livre para se capacitar ao máximo.

Dê prioridade, por exemplo, às novas tecnologias e recursos que são considerados fundamentais no mercado de trabalho. Assim como várias áreas, a educação no Brasil já vinha adotando ferramentas inovadoras e, com a pandemia, o processo se acelerou.

Então, os profissionais do setor precisam estar amplamente preparados para essa nova realidade — que veio para ficar. Habilidades digitais são um pré-requisito essencial não só ao buscar novas vagas na área da educação, mas até para empreender sem sair de casa, de maneira autônoma.

Dá para começar aos poucos, sem desespero de querer aprender tudo de uma só vez. A própria internet está repleta de bons cursos livres e até mesmo graduações a distância que podem complementar seu currículo e ampliar suas competências.

Procura por alternativas de renda no mercado

Por falar em empreendedorismo, talvez essa seja a superação ideal em meio à crise, já que não podemos esperar sentados a retomada da economia e a saída da recessão. É bem fácil realizar o cadastro de Microempreendedor Individual (MEI), por exemplo, e prestar ou vender pela internet serviços e produtos, tocando o seu próprio negócio.

Com essa formalização garantida, boas oportunidades se tornam viáveis, como é o caso de trabalhar com consultoria de educação.

O consultor realiza vendas de qualquer lugar, certo? É necessário apenas um smartphone com internet. Então, a ideia é continuar a impulsionar a educação no Brasil por meio da oferta de cursos de graduação.

A cada matrícula realizada, o consultor de vendas independente recebe uma comissão e não há limite de ganhos. Outro ponto positivo é que não é preciso fazer nenhum investimento inicial. Afinal, você provavelmente já tem um celular, que é o recurso básico para trabalhar.

No Consultoria Educação, por exemplo, as marcas são consolidadas no mercado, o que facilita a capacitação de alunos. Isso porque são mais de 1.500 unidades de ensino espalhadas por todos os estados brasileiros, com cursos de Licenciatura, Bacharelado e Tecnólogo tanto na modalidade presencial quanto a distância.

Busca por oportunidades de trabalho no ambiente online

A sugestão de trabalho autônomo com consultoria de educação é ótima, mas você pode aumentar seus ganhos trabalhando de casa, colocando todas aquelas suas habilidades digitais adquiridas nas capacitações em prática, lembra? Assim, dá para aproveitar a dica e conhecer outros aplicativos para ganhar dinheiro.

O ambiente online, assim, vai ajudar não só a melhorar sua qualificação, como dará mais oportunidades de emprego em educação. Além de prospectar alunos para cursos superiores, afinal, é possível ofertar materiais ricos sobre assuntos que você domina, dar aulas particulares por vídeo e atuar em tutoria EAD, entre várias outras possibilidades.

Apesar do cenário preocupante da educação no Brasil, esperamos que você tenha sentido que dá para contornar a crise e recuperar o fôlego de diferentes maneiras. Quando a internet é nossa aliada, basta iniciativa e determinação para começar, concorda?

Agora é com você!

A consultoria de educação no Brasil — e outras formas de trabalho no meio online — está se tornando a principal fonte de renda de muitas pessoas e você pode fazer parte disso. Considere as informações lidas até aqui, absorva as dicas e comece a redesenhar sua carreira agora mesmo!

Se gostou da ideia, confira mais sobre o que é e como montar uma consultoria em educação!

* Relatório Brasil no Pisa 2018 (relatório nacional)

** Coronavírus deixa mais de 776 milhões de alunos fora da escola (UNESCO)

*** More than 1.5 billion young people were on their own or following classes online (OECD)

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