Formalização de profissional autônomo: como fazer
Um passo importante para alavancar a carreira de quem trabalha por conta própria é formalizar sua atuação. É uma mudança fácil, que pode trazer uma série de vantagens. Entre elas, mais ofertas de trabalho e alternativas tributárias.
A legalização do profissional autônomo acaba ficando para depois por medo da burocracia e da carga de impostos, mesmo para quem já trabalha dessa forma há algum tempo. Mas, na verdade, o processo pode ser mais econômico do que o regime liberal.
Nos últimos 10 anos, diversos incentivos têm impulsionado o empreendedorismo no país. Neste post, você vai ver como o autônomo pode fazer a formalização. Leia e descubra o melhor caminho para seu negócio crescer!
Defina suas atividades
Um aspecto fundamental para a formalização do profissional autônomo é definir os objetivos econômicos. Em resumo, isso envolve planejar o funcionamento da empresa e pensar nas atividades que ela pode exercer ao longo do tempo.
A escolha deve levar em conta os dados da CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). Vale lembrar que uma empresa só pode exercer atribuições incluídas em seu registro. Além disso, existe uma lista especial de atividades permitidas para MEI.
A necessidade de especificação pode parecer limitadora, mas é o contrário. Além de fortalecer a ética do trabalho, as possibilidades de atuação aumentam, pois há situações que exigem apresentação de Nota Fiscal. Sem ela, o profissional pode perder chances importantes ou sofrer descontos maiores.
Estime o valor de faturamento pretendido
Um dos principais indicadores de sucesso para qualquer empreendimento é o faturamento. Então, para planejar a formalização de maneira adequada, é importante conhecer esse conceito com precisão.
Para resumir, o faturamento é a soma dos valores arrecadados pela empresa com as suas atividades. Fazer uma boa estimativa ajuda a conhecer melhor seu negócio e organizá-lo com eficiência. Além disso, pode afetar o tipo de formalização necessária.
Defina se vai abrir MEI ou ME
Existe dois tipos básicos de registro para quem vai formalizar seu negócio: o MEI (Microempreendedor Individual) e o ME (Microempresa). A principal diferença entre eles está no faturamento.
No geral, o MEI é mais simples e traz bem menos gastos. Porém, permite um faturamento anual de no máximo R$ 81.000, com margem de tolerância de 20%. Caso esse total seja ultrapassado, o regime muda.
Mas isso não deve ser visto como algo ruim, pois indica que o negócio está crescendo e se enquadra na condição de ME. Nesse caso, a flexibilidade das atividades é maior, e é possível ter mais funcionários.
Conte com a ajuda de um contador, se necessário
Em todos os casos, vale ter reforço para garantir o funcionamento regular da empresa. Isso porque o gerenciamento de um negócio pode envolver minúcias e aspectos especializados. Normalmente, não sai caro contratar um contador, que é profissional mais indicado para manter o caixa em ordem.
Faça a formalização no Portal do Empreendedor
Após detalhar sua organização profissional, basta acessar o Portal do Empreendedor e realizar o cadastro. Aproveite para resolver as dúvidas que ainda possa ter. Lembrando que o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) oferece orientação gratuita sobre a formalização.
Depois, pode ser necessário um passo adicional para cadastrar o CNPJ junto à prefeitura da sua cidade. Na maioria dos casos, essa etapa também é feita pela internet. Aproveite o credenciamento para emitir Nota Fiscal Eletrônica, pois costuma facilitar bastante a vida do microempreendedor.
A formalização do profissional autônomo, como vimos, é um processo que traz mais vantagens do que dor de cabeça. É o caminho natural se você deseja trabalhar com programa de afiliados, como freelancer ou com outras atividades.
E aí, animado para dar mais um passo na consolidação do seu negócio? Agora que você já sabe como se formalizar, compartilhe este post nas suas redes sociais! Talvez ele seja útil para amigos e conhecidos que estão na mesma situação que você.