Perfil demográfico e comportamental de quem busca educação superior
Compreender o perfil demográfico e comportamental de quem busca educação superior é essencial para as pessoas que desejam atrair e se conectar com potenciais alunos de graduação e pós-graduação.
Entre as variáveis como idade, localização, carreira e interesses pessoais, cada grupo apresenta expectativas e fatores motivacionais para o ensino superior que moldam as suas escolhas e necessidades acadêmicas.
Neste post, você entenderá quem são esses públicos e os fatores que influenciam as decisões ao investir em educação superior. A partir de uma análise completa, descreveremos os principais segmentos interessados. Acompanhe a leitura!
Quem busca a educação superior no Brasil?
Com base nos dados do Censo da Educação Superior 2023, o perfil de quem busca o ensino superior no Brasil revela uma grande diversidade de contextos sociais e trajetórias. Boa parte dos grupos de estudantes que ingressam e concluem os cursos de graduação contam com o apoio de políticas públicas.
Alguns exemplos são as cotas, o Prouni (Programa Universidade para Todos) e o Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior). Esses auxílios são essenciais para a permanência e o sucesso acadêmico, com índices de conclusão mais elevados entre os beneficiários desses programas em comparação com aqueles que não recebem o suporte.
Outro dado interessante mostra que os jovens oriundos de escolas federais e privadas têm maior propensão a ingressar na faculdade logo após a conclusão do ensino médio, com índices que chegam a 58% e 59%, respectivamente.
Para os alunos das redes estaduais, essa porcentagem é de apenas 21%, evidenciando desafios diferentes no acesso imediato ao ensino superior. Além disso, a modalidade de ensino a distância tem se expandido e alcançado um número crescente de estudantes em regiões diversas.
O EAD facilita o acesso à educação superior em localidades onde não há oferta presencial, o que aumenta as oportunidades para quem reside fora dos grandes centros urbanos.
Quais são as faixas etárias dos alunos do ensino superior?
O Censo da Educação Superior de 2023 também revelou que a maioria dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos ainda está fora do ensino superior. Apenas 21,6% dessa faixa etária está matriculada em algum curso universitário.
Esse percentual mostra que o Brasil está abaixo da meta do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabeleceu, até 2024, uma taxa de 50% de matrícula entre os jovens dessa idade. Entre os 22,3 milhões de jovens na faixa etária de 18 a 24 anos, há três grupos principais.
O primeiro engloba aqueles que estão no ensino superior, com representatividade de 21,6%. O segundo grupo inclui 20,4% que não completaram o ensino médio e nem frequentam o ensino superior.
Por último, 44,8% dos jovens já finalizaram o ensino médio, mas não ingressaram na universidade. Esse último representa o principal grupo para futuras matrículas em cursos superiores. O país também avança em outra meta do PNE, que é elevar a média de escolaridade para 12 anos entre pessoas de 18 a 29 anos.
A média nacional de escolaridade chegou a 11,8 anos em 2023, se aproximando da meta, mas ainda há diferenças. Jovens com renda familiar média e alta, por exemplo, apresentam 13,5 anos de escolaridade, enquanto aqueles em regiões rurais e de menor renda têm cerca de 10 anos de estudo.
Como a localização geográfica impacta o perfil do aluno de graduação e pós-graduação?
A localização geográfica é um fator que afeta o perfil dos alunos de graduação e pós-graduação no Brasil. Em regiões urbanas, principalmente nas capitais e grandes centros, há maior disponibilidade de instituições de ensino superior.
Isso facilita o acesso de estudantes locais a cursos de graduação e pós-graduação. Nessas áreas, o perfil dos alunos tende a ser mais diversificado, com mais opções de cursos e oportunidades acadêmicas.
Por outro lado, os estudantes que vivem em regiões rurais ou cidades menores enfrentam algumas barreiras para ingressar e se manter no ensino superior. A oferta de cursos é limitada e, em muitos casos, para cursar uma graduação ou pós-graduação, os jovens precisam migrar para cidades maiores.
Esse contexto pode afastar muitos estudantes de baixa renda ou aqueles com responsabilidades familiares. Além disso, a localização geográfica influencia o tipo de curso escolhido. Em regiões rurais, há maior procura por cursos técnicos ou ligados ao setor agrícola.
Já em áreas urbanas, predomina a busca por áreas como tecnologia, saúde e negócios. Portanto, a distância dos centros acadêmicos e as diferenças no desenvolvimento econômico de cada região contribuem para um perfil acadêmico variado.
Elas também influenciam a persistência das desigualdades educacionais entre os alunos de graduação e pós-graduação no país.
O que motiva as pessoas a investirem na educação superior?
As motivações para investir na educação superior são variadas e influenciam diferentes grupos. Confira com mais detalhes a seguir!
Melhores oportunidades de emprego
Um dos principais motivadores para buscar a educação superior é a promessa de melhores oportunidades de trabalho. Com um diploma, os graduados têm acesso a diferentes carreiras que oferecem salários mais altos.
Muitas empresas valorizam a educação formal como um critério de seleção. Portanto, o investimento em um curso superior é visto como uma estratégia para garantir uma posição de influência no mercado de trabalho.
Aprimoramento pessoal
A busca por conhecimento e o desejo de crescimento pessoal são fortes motivadores para muitas pessoas. A educação superior fornece informações acadêmicas e desenvolve habilidades importantes, como pensamento analítico e resolução de problemas.
Muitas pessoas investem na formação para expandir as perspectivas de vida. O aprendizado em um ambiente acadêmico estimula a curiosidade e promove o pensamento crítico, o que pode enriquecer a vida pessoal e profissional.
Mobilidade social
A educação superior também é vista como um caminho para a mobilidade social. Para muitos, obter um diploma é uma oportunidade de romper ciclos de pobreza e desigualdade. A formação universitária pode abrir portas que, de outra forma, estariam fechadas.
Ela faz com que pessoas de classes sociais mais baixas avancem em suas carreiras. Esse investimento educacional transforma a vida do graduado e impacta positivamente as suas famílias e comunidades.
Acessibilidade e políticas de inclusão
Nos últimos anos, houve um aumento nas políticas de inclusão que facilitam o acesso ao ensino superior. Programas de financiamento estudantil e bolsas de estudo permitem que mais pessoas realizem esse sonho.
Esses recursos tornam a educação universitária uma meta mais viável. O suporte financeiro ajuda a reduzir barreiras econômicas que poderiam impedir o ingresso na faculdade. Essa acessibilidade motiva as pessoas que antes não se viam como potenciais estudantes a investirem em sua educação.
Veja também: descubra como superar a objeção “não tenho dinheiro” para vender cursos de graduação!
Conheça o perfil demográfico e comportamental educacional!
Neste conteúdo, você conheceu o perfil demográfico e comportamental de quem busca educação superior. Fatores como idade, localização geográfica, perfil socioeconômico e motivações individuais moldam as decisões educacionais. Esses aspectos são importantes para entender as dinâmicas que influenciam o acesso e a permanência no ensino superior.
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